Chegou email do Nigel! pelo substack
Um email pra colocar o papo em dia e falar das novidades
Olá, como você está?
Espero que bem! Eu estou bem, obrigado por perguntar inconscientemente, dentro da sua cabeça, como as pessoas que respondem “boa noite” para o William Bonner.
Talvez você tenha reparado, ou não, mas eu mudei o serviço que eu usava para a newsletter do Revue para o Substack. Não tem uma grande história. O Revue fechou, então agora a newsletter vem pelo Substack que é o serviço que todo mundo está usando. Estou avisando isso porque esse email deve vir de um novo endereço de email, então, se você tinha adicionado aos contatos, talvez tenha que fazer isso de novo.
Newsletters são ótimas. Pena que elas não chegam na caixa de entrada de todo mundo.
Mas nada disso importa. O importante é que os emails estão chegando mais uma vez e eu andei ficando bem animado com meus projetos pra achar que vou ter assunto pra reviver essa newsletter. É engraçado como eu consigo falar 15 minutos sobre qualquer assunto e postar um episódio de podcast sem me preocupar, mas nunca acho que meus emails estão bons o bastante para serem enviados. Será que existe mesmo algo que é bom o suficiente para ouvir, mas não para ler, como se a visão valesse mais que a audição de certa forma? E onde entrariam o tato, o olfato e o paladar? Infelizmente a internet ainda não me permite criar este tipo de conteúdo pra descobrir.
Desde a última newsletter eu fiz algumas coisas. Não sei se eu contei, mas estava trabalhando no Masked Singer Brasil desde o ano passado. Passa aos domingos, na Globo, umas 16:40 mais ou menos.
Eu tenho postado o podcast uma vez por mês nos últimos meses e vou tentar me programar pra manter isso até o fim do ano, no mínimo. Tudo bem? Você ainda escuta? Se tudo der certo vou intercalar com essa newsletter.
Ah, falando em voltar a pensar no podcast, eu vou voltar a fazer stand-up. Na verdade é só um show. No domingo de páscoa, no Clube Barbichas de Comédia em São Paulo. Mais perto eu aviso melhor, mas já estou tentando escrever material novo pra não repetir piadas de cinco anos atrás (quando eu parei de me apresentar).
E eu vou publicar um zine! Isso mesmo, um zine. Uma espécie de revista autopublicada, com tiragem e circulação mais limitada. Eu e a Paula Gomes (da newsletter Refrescos) fizemos esse projeto juntos. Nós trocamos fotos e escrevemos pequenos contos de humor inspirados nelas. As fotos são aleatórias e os textos são engraçadinhos, geralmente tentando inventar algum contexto para o que nós recebemos do outro. Ficou divertido e charmoso — se você permitir achar meu próprio projeto charmoso. Ele já bateu a meta do financiamento coletivo, mas você ainda pode garantir o seu exemplar até o final da campanha (daqui a 5 dias). O link para a campanha de financiamento do Zine.
Não quero dar nenhum spoiler do zine aqui, então vou deixar só um trecho do último conto que eu escrevi.
O papel do noivo no seu casamento é o mesmo do ator fantasiado de personagem de desenho animado em uma festa infantil. Ele está ali para divertir os convidados. O noivo fica esperando no altar o tempo que for, serve como escada para as piadas nos votos da noiva — “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença… no videogame ou no banheiro, né Marcos?” — e termina a noite sendo arrastado, morrendo de vergonha, para pedir dinheiro para todos seus convidados, em troca de um pedaço de gravata. Morre de vergonha o noivo, morrem de vergonha os convidados coagidos a abrir a carteira e só não morre de vergonha o padrinho, completamente bêbado, que entende aquele momento como seu prêmio por ter dado uma geladeira de presente de casamento.
Por hoje é só, pessoal. Espero que você tenha ficado feliz de receber esse email como eu fiquei de escrever… eu fiquei contente, vai.
Até o próximo, em algum momento de Março, ou quando tiver muito empolgado pra compartilhar alguma coisa.
Abs,
Nigel
Olá, Nigel! Adorei a postagem, sou novo aqui. Se você pudesse mandar um e-mail com um sabor anexado, qual seria?
pô, cara! gostei de saber q vai se apresentar! vou caçar pra ver se o ingresso cabe no bolso dessa professora fodida.
vim comentar tbm pra avisar q vc garantiu o embalo do meu sono em toda a pandemia com o podcast!! não para!! a pandemia acabou mas eu ainda preciso dormir!
bjão, volte em breve